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Title: DIU: o que é, tipos, eficácia, efeitos colaterais
Author: LAB SANTA CLARA
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DIU: o que é, tipos, eficácia, efeitos colaterais Diversos são os métodos para prevenir uma gravidez. Alguns são mais práticos e...

DIU: o que é, tipos, eficácia, efeitos colaterais

Diversos são os métodos para prevenir uma gravidez. Alguns são mais práticos e baratos, outros mais caros e mais difíceis de utilizar. Cada mulher deve avaliar bem as características do método, incluindo sua praticidade e eficácia.
DIU (dispositivo intrauterino) é uma pequena estrutura que é colocada no interior da cavidade uterina através de um procedimento relativamente simples. Sua eficácia chega a 99%!
O DIU é um artefato que é colocado no interior da cavidade uterina
Existem dois tipos de DIU: o de cobre e o de progesterona. O DIU de cobre não contém hormônios e funciona dificultando a fecundação e impedindo que o ovo se fixe. Ele normalmente está relacionado com o aumento da menstruação e cólicas. Algumas vezes o fluxo se torna tão intenso que a paciente pode apresentar anemia.
Já o DIU com progesterona, por possuir hormônios, diminui a cólica e o fluxo menstrual, além de atuar, assim como o de cobre, dificultando a fecundação e impedindo a fixação do ovo. Entretanto, ele apresenta alguns efeitos adversos, tais como surgimento de manchas, dores de cabeça, dores nos seios e atraso de menstruações. Além disso, algumas pacientes podem apresentar depressão, perda do desejo sexual e aumento de peso.
O DIU apresenta como principal vantagem seu uso por períodos prolongados, podendo ser mantido na cavidade uterina por mais de cinco anos, dependendo do tipo utilizado. Apesar de ter sua eficácia comparada à de anticoncepcionais orais, o DIU apresenta a vantagem de não precisar se lembrar todos os dias de usar o método.
Além disso, esse método não interfere na relação sexual e nem no processo de amamentação. Pode ser utilizado por mulheres de qualquer idade e não afeta a fertilidade da paciente.
Assim como outros métodos, ele também apresenta desvantagens. A principal delas é a intensidade da menstruação: além do sangramento ser abundante, eles também são longos. Algumas mulheres (poucas) apresentam infecções no útero, principalmente no período pós-colocação. Além disso, por ser um procedimento em que o dispositivo deve ser colocado no interior do útero, pode haver lesões nesse órgão.
Em casos de gravidez, as pacientes que usam DIU apresentam uma chance maior de desenvolverem uma gestação ectópica, ou seja, o embrião desenvolve-se fora da cavidade uterina. Esse tipo de gravidez pode apresentar risco à mãe e normalmente leva ao aborto.
Esse tipo de método pode ser usado por qualquer mulher que esteja com sua saúde normal. Mulheres com miomas, por exemplo, não podem fazer uso do dispositivo. Também não se recomenda o uso de DIU em pessoas que apresentam endocardite infecciosa prévia, insuficiência mitral, estenose e insuficiência aórtica, circulação de Fontan, entre outras. Sendo assim, é fundamental procurar um médico competente e realizar diversos exames antes de iniciar o uso desse método.
É importante lembrar que é um método que não é recomendado para pessoas que possuem grande quantidade de parceiros, pois não previne contra doenças sexualmente transmissíveis.
Para fazer a retirada, a mulher deve procurar um médico e geralmente o procedimento não provoca dor. Vale destacar que a mulher volta a ser fértil imediatamente após a retirada, devendo usar outros métodos para evitar a gravidez.

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